A levantadora Rosely Evaristo Nogueira, de 1,73 m, nasceu em São Paulo-SP em 06 de março de 2001. Aos 7 anos, se mudou com a família para Poços de Caldas e começou a praticar vôlei na Caldense. Defendeu a equipe alviverde até os 13 anos, quando seguiu para Varginha-MG, onde atua até hoje pelo CRES. Desde então é frequentemente convocada para a Seleção Mineira e Seleção Brasileira de Voleibol Sub-20.
Carreira
“Minha família morava em São Paulo e por gostarem de Poços resolveram mudar de cidade. Comecei no vôlei em 2008 através de um projeto social oferecido pela Caldense na época. Minha primeira treinadora foi a Duda. Ela teve muita paciência comigo e dizia que eu deveria jogar como levantadora, por ter um toque bonito e bom domínio, sou muito grata à ela. Fui avançando de categoria, da iniciação ao pré-mirim. Disputávamos vários campeonatos, como a Liga Sanjoanense e a Liga Sul Mineira. A Caldense contribuiu demais para a minha base e fundamentos.
Em 2014 me mudei para Varginha-MG. Estou há quatro anos lá jogando pelo CRES, Clube Recreativo e Esportivo dos Servidores Públicos. Tive a oportunidade de participar de vários campeonatos, regionais, nacionais e inclusive internacionais. Este ano mesmo disputamos o Campeonato Mundial de Voleibol Escolar na República Tcheca”.
Chegada à Seleção
“Devido à algumas competições que me destaquei, tive a honra de ser convocada para a Seleção Mineira em 2014. Desde então venho sendo convocada anualmente. Essa sequência me abriu portas também na Seleção Brasileira, onde joguei o Mundial de 2017 na Argentina e o Sul-Americano em 2018 no Peru, no qual fomos campeãs.
No início foi tudo totalmente diferente. É quase que uma outra realidade, partidas transmitidas ao vivo, cobertura intensa da imprensa. Os jogos são de um nível técnico muito elevado e imaginei que não conseguiria acompanhar. Mas com muita dedicação e treinamento tenho conquistado meu espaço. Nosso time também é muito capacitado e aguerrido, isso ajuda muito”.
O futuro
“Hoje moro em Varginha, mas sempre venho à Poços para visitar minha mãe Cristiane, que continua na cidade. Tenho o sonho de fazer faculdade nos Estados Unidos, dar sequência na carreira e voltar formada. É difícil conciliar os estudos com o vôlei, mas é um caminho que escolhi seguir”.