Na noite da última terça-feira (02/12), o Ginásio Luiz Sodré Ayres, na sede social do clube, se transformou em um verdadeiro palco de arte, beleza e emoção. O tradicional evento anual de dança do ventre e balé da Associação Atlética Caldense reuniu dezenas de alunas que encantaram o público com performances marcadas por técnica, dedicação e criatividade. Figurinos deslumbrantes, coreografias emocionantes e muita sensibilidade fizeram da noite um momento especial para associados, familiares e convidados.
A condução das apresentações ficou por conta das professoras Cilmara Sena, responsável pela dança do ventre, e Thelma Azevedo e Heloísa Gavassi, que coordenaram os números de balé. Juntas, elas proporcionaram uma noite mágica que celebrou não apenas o encerramento das atividades do ano, mas também o centenário da Caldense.
A coordenadora da academia, Viviane Belchior, destacou o trabalho realizado ao longo de 2025. “Essas alunas fazem aula desde o começo do ano e, no segundo semestre, já vêm treinando intensamente para montar as coreografias. Hoje é o resultado de um trabalho anual, apresentado para a família associada e para convidados. Realizamos esse evento todos os anos, mas este é especial pelas comemorações dos 100 anos da Caldense, com aproximadamente 60 bailarinas e dançarinas se apresentando”, disse.
A professora Cilmara ressaltou o empenho de suas alunas. “Neste encerramento, elas apresentaram toda a técnica treinada durante o ano. As coreografias vieram com figurinos luxuosos, já apresentados no Teatro da Urca e em competições internacionais de dança do ventre em São Paulo-SP, onde tivemos premiações. Hoje foi a vez de nossos associados assistirem a esse grande espetáculo”, comentou.
Entre as participantes, a dançarina Mariana das Graças Martins, que pratica dança do ventre há dois anos, compartilhou sua emoção. “Participar deste evento glamuroso, para um público tão grande, é um prazer. É a coroação do trabalho de uma professora maravilhosa, extremamente dedicada. Somos um grupo muito unido. Dançar não é só prazeroso mas a dança nos cura todos os dias”, afirmou.
Responsável pelo balé infantil, a professora Heloísa explicou a preparação das pequenas bailarinas. “Trabalhamos com crianças de 3 a 4 anos e de 5 a 7 anos. Ensaiamos por seis meses e fizemos muitos exercícios técnicos, onde tivemos pouco mais de dois meses para montar a coreografia de coelhinhas e flores. Elas se saíram super bem, são muito animadas e adoram as aulas”, pontuou.
Já a professora Thelma complementou destacando a metodologia do balé. “No primeiro semestre trabalhamos toda a parte técnica, a consciência corporal e o programa de passos de cada nível. No segundo semestre começamos a montagem do espetáculo dentro de um tema, aplicando tudo o que foi aprendido. Neste ano, o tema foi ‘Alice no País das Maravilhas’. Além da técnica, houve um grande trabalho de interpretação artística para encarnar as personagens”, esclareceu.
Na plateia, a emoção também esteve presente. Carolina Espírito Santo Patrese, mãe da bailarina Manuela Patrese, assistiu orgulhosa à apresentação da filha. “É muito gratificante ver a evolução dela durante o ano. A dança, a dedicação da professora e das crianças é bonito ver a maturidade que as meninas vão adquirindo. Eu gosto muito de ver ela dançando o lindo balé. Participar desse momento é especial. É uma ação da Caldense que agrada as famílias e deixa todos muito satisfeitos”, finalizou.
O evento ainda teve um gesto solidário. Quem desejasse poderia contribuir, de forma voluntária, com a doação de um litro de leite. Mais do que um espetáculo, a noite foi uma celebração da arte, da dedicação e da paixão pela dança. A conexão entre público e artistas, somada à energia vibrante das apresentações, proporcionou momentos únicos e inesquecíveis para todos os presentes.
