Sétimo maior artilheiro da história da Caldense, Edmílson Cenoura relembra momentos marcantes da carreira

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Aproveitando o período de quarentena, o canal da TV Caldense segue veiculando entrevistas inéditas com personalidades do clube. Esta semana foi publicado um bate papo com o sétimo maior artilheiro da história profissional da Caldense, Edmílson Cenoura. O ex-centroavante esteve na Veterana nas temporadas de 1995, 1996, 1998 e marcou 26 gols.

Edmílson Vasconcelos Ferreira nasceu em Salvador-BA em 04 de março de 1972. Defendeu as categorias de base do Bahia no final dos anos 80, onde se profissionalizou com apenas 16 anos. Depois passou por Fluminense-BA e Vila Nova-GO, antes de chegar à Caldense. Entre as passagens pelo Verdão defendeu Guarani e Ponte Preta. Depois foi contratado pelo Atlético-MG, onde permaneceu até 2000. Na sequência ainda vestiu a camisa de clubes como Figueirense, Mamoré e Gama.

Recebeu o apelido “Cenoura”, ou por vezes “Cenourinha”, quando defendia o Atlético-MG e ao marcar um gol contra o América-MG, comemorou comendo uma cenoura, em uma alusão ao coelho, mascote do clube. A torcida adversária não gostou nada da atitude e o jogador teve deixar o estádio escoltado pela polícia e passar os dias seguintes à partida sob os cuidados de seguranças, além de ter de mudar de apartamento.

A entrevista foi gravada em setembro de 2018, quando o ex-jogador, que mora na Bahia, esteve em Poços de Caldas para ser homenageado no evento de premiação aos maiores artilheiros da história da Veterana. Durante a matéria, Edmílson relembrou sua trajetória no futebol e contou histórias engraçadas. Como uma guerra de extintor entre os atletas durante a estadia em um hotel, que culminou em multa para todos os jogadores do plantel; o dia em que ele entrou em campo com duas camisas da Caldense, marcou um gol, arremessou uma das camisas para a torcida e depois a pedido de um diretor do clube, teve de correr atrás para recuperar o material.

Um dos pontos altos da matéria foi quando Edmilson contou em detalhes a histórica vitória alviverde contra o Atlético-MG no Independência em 1998 por 5 a 2, ocorrida em um sábado de carnaval, em que ele marcou três gols. A partida teve repercussão nacional pelo placar elástico, o maior já aplicado pela Caldense contra o Galo e também pelo fato de o então goleiro da Seleção Brasileira, Taffarel, que estava na equipe de Belo Horizonte, ter levado dois frangos no duelo.